Page 17 - Revista Ato - O Nó e a Clínica - Ano 3 / nº2
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A presença de “a” enquanto
presença do inconsciente

Maria Cristina M. Moura Revista da ATO - escola de psicanálise | Belo Horizonte | O Nó e a Clínica | Ano III, n. 2 | 2016

Sumário: O inconsciente se apresenta a partir de
suas formações como uma linguagem: o trabalho
do sonho, o chiste, o sintoma e os atos falhos
testemunham isso.
Por outro lado, a presença do analista é, ela
própria, uma manifestação do inconsciente e,
segundo Lacan, “os psicanalistas fazem parte do
conceito de inconsciente, posto que constituem
seu destinatário”, portanto, a posição do analista
enquanto presença de “a”, por se situar no lugar
do Outro do inconsciente, deve ser buscada em
todo discurso, em sua enunciação.

Palavras-chave: presença do analista, presença
do inconsciente, inconsciente estruturado como
uma linguagem.

Falar da posição do psicanalista e sua experiên-
cia clínica é falar da emergência de a, enquanto causa de
desejo. Esse a, produzido como efeito da própria análise, é
um dos pilares do tornar-se analista.

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