Page 124 - Revista ATO Ano 4 N 4
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A economia pulsional, o gozo e sua lógicaA clínica com a criança
Palavras-chave: Diagnóstico. Psicanálise. Crian-
ça. Autismo. Psicose infantil. Constituição subjeti-
va. Sinais de risco de autismo. PREAUT.
Introdução
Propomo-nos inicialmente pensar sobre o tema da cons-
tituição subjetiva. Afirmarmos que há uma constituição
subjetiva nos permite vislumbrar cada bebê, cada criança
enquanto um sujeito ativo na sua estruturação e diante do
outro. Esse processo de constituição permite que não haja
um sujeito da mesma forma que outro. Cada bebê perce-
be aqueles que o acolhem ao seu modo. Isso permite que
mesmo em caso de gêmeos tenhamos dois sujeitos dis-
tintos, pois cada um percebe e se coloca no mundo a seu
modo – único. Então, é diante da singularidade que deve-
mos propor nossas intervenções ao sofrimento do sujeito,
mesmo bebê e criança.
Diagnóstico estatístico
Se seguirmos uma escola cartesiana e estatística, teremos
critérios de diagnóstico forjados no que o desenvolvimento
de um se diferencia da média eleita padrão. Esse processo
se aplica ao adulto e à criança, ao desenvolvimento destes
e seus adoecimentos. A partir dessa lógica, temos, no en-
torno da criança, vários diagnósticos, entre eles autismo e
psicose infantil.
124 Revista da ATO – escola de psicanálise, Belo Horizonte, ano 4, n. 4, p. 121-137, 2018
Palavras-chave: Diagnóstico. Psicanálise. Crian-
ça. Autismo. Psicose infantil. Constituição subjeti-
va. Sinais de risco de autismo. PREAUT.
Introdução
Propomo-nos inicialmente pensar sobre o tema da cons-
tituição subjetiva. Afirmarmos que há uma constituição
subjetiva nos permite vislumbrar cada bebê, cada criança
enquanto um sujeito ativo na sua estruturação e diante do
outro. Esse processo de constituição permite que não haja
um sujeito da mesma forma que outro. Cada bebê perce-
be aqueles que o acolhem ao seu modo. Isso permite que
mesmo em caso de gêmeos tenhamos dois sujeitos dis-
tintos, pois cada um percebe e se coloca no mundo a seu
modo – único. Então, é diante da singularidade que deve-
mos propor nossas intervenções ao sofrimento do sujeito,
mesmo bebê e criança.
Diagnóstico estatístico
Se seguirmos uma escola cartesiana e estatística, teremos
critérios de diagnóstico forjados no que o desenvolvimento
de um se diferencia da média eleita padrão. Esse processo
se aplica ao adulto e à criança, ao desenvolvimento destes
e seus adoecimentos. A partir dessa lógica, temos, no en-
torno da criança, vários diagnósticos, entre eles autismo e
psicose infantil.
124 Revista da ATO – escola de psicanálise, Belo Horizonte, ano 4, n. 4, p. 121-137, 2018
