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Sinthoma Revista da ATO – escola de psicanálise | Belo Horizonte | Inibição, sintoma, angústia: função de nominação | Ano II n. 1 | 2016
Marisa G. Cunha Martins1
Resumo: Esse trabalho visa a discorrer sobre a
formalização do sinthoma em Lacan, evidenciando
que, apesar desse autor não estabelecer um nó
próprio à psicose e não mais falar em estrutura
na clínica do real, ele apresenta diferentes formas
de amarração constituídas pelo falasser para lidar
com seu ponto de gozo.
Palavras-chaves: Sinthoma, falasser, gozo,
clínica do real.
Lacan, ao final de seu ensino, privilegia o termo
falasser, não mais para dizer do sujeito mortificado pelo
significante, mas para dizer do ser da fala com seu corpo de
gozo, o que foi bem explorado em sua clínica fundamentada
no real.
Nessa clínica, apesar de Lacan trazer o nó em
substituição a estrutura, ele segue na elaboração dos nós
sem especificar um para a psicose. Mas apresenta algumas
1 Psicanalista. Membro da ATO - escola de psicanálise
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Marisa G. Cunha Martins1
Resumo: Esse trabalho visa a discorrer sobre a
formalização do sinthoma em Lacan, evidenciando
que, apesar desse autor não estabelecer um nó
próprio à psicose e não mais falar em estrutura
na clínica do real, ele apresenta diferentes formas
de amarração constituídas pelo falasser para lidar
com seu ponto de gozo.
Palavras-chaves: Sinthoma, falasser, gozo,
clínica do real.
Lacan, ao final de seu ensino, privilegia o termo
falasser, não mais para dizer do sujeito mortificado pelo
significante, mas para dizer do ser da fala com seu corpo de
gozo, o que foi bem explorado em sua clínica fundamentada
no real.
Nessa clínica, apesar de Lacan trazer o nó em
substituição a estrutura, ele segue na elaboração dos nós
sem especificar um para a psicose. Mas apresenta algumas
1 Psicanalista. Membro da ATO - escola de psicanálise
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