Em 2026, o tema central da Ato – Escola de psicanálise é “O que se inventa em uma análise”. Tema clínico sobre as inúmeras possibilidades de invenção do sujeito em uma experiência analítica, que abarca o que há de mais singular nela. A partir do que aí se inventa podemos pensar no que se faz na Escola. Temos o sujeito com suas formas de lidar com a pulsão, com o real a partir do sinthoma, da fantasia, do gozo, do desejo, da letra, do pai, dos discursos, e temos a comunidade de analistas num trabalho de base cujo funcionamento se firmará na experiência de fazer Escola.

A análise não é psicoterapia, e a Escola não é instituição de ensino. Uma escola de psicanálise assegura a presença da psicanálise no mundo, mas nela não se ensina e, na análise, não se orienta – em ambas se inventa, se trabalha. Nos dois campos, há elaboração e produção de saber não-todo acerca da psicanálise e do inconsciente, um saber que não é técnico, não é universitário, mas nascido da experiência.