Page 27 - Revista Ato - O Nó e a Clínica - Ano 3 / nº2
P. 27
Que história é essa de Revista da ATO - escola de psicanálise | Belo Horizonte | O Nó e a Clínica | Ano III, n. 2 | 2016
consistência?

Ana Maria Fabrino Favato1

Resumo: O texto aborda a consistência do nó
borromeano e indica a inibição, sintoma e angústia
como nominações que produzem as amarrações
e sustentam o sujeito. Traz o fundamental da
consistência, pois, sem ao menos uma consistência
de corda não há nó, não há com o que trabalhar numa
análise. Indica que qualquer que seja o caráter
da topologia borromeana, na sua consistência há
buracos, como num tecido com fios que se cruzam
repleto de pontos de junção e disjunção, de lapsos,
falhas, erros de tessitura. A estrutura do nó traz
as marcas do recalcamento primordial e isso nos
convida a examinar o caminho que nos leva ao
que não faz relação. Finaliza com o domínio das
identificações, que Freud coloca como essenciais
na constituição do sujeito e na formação do sintoma
neurótico e que farão função de enlaçamento.

1 Psicanalista. Membro da ATO - escola de psicanálise.

27
   22   23   24   25   26   27   28   29   30   31   32